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terça-feira, 3 de novembro de 2015



Mito ou verdade: Especialistas esclarecem 11 dúvidas sobre EAD
(Fundação Getúlio Vargas)




Mito ou verdade: Especialistas esclarecem 11 dúvidas sobre ensino a distância11 fotos

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O ensino a distância ameaça o emprego do professor. MITO: Este profissional é essencial para verificar o aprendizado a distância do aluno. O computador não vai substituí-lo. Na opinião do professor Athail Pulino, da UnB, o professor de EAD consegue até acompanhar melhor o desempenho dos alunos. Isso é feito por meio de atividades próprias dos cursos a distância, como fóruns de discussão, testes online e atividades extras, que são em quantidade maior que nos cursos presenciais, segundo ele Mateus Bruxel/Folhapress

1. O ensino a distância ameaça o emprego do professor

MITO: Este profissional é essencial para verificar o aprendizado a distância do aluno. O computador não vai substituí-lo. Na opinião de Pulino, o professor de EAD consegue até acompanhar melhor o desempenho dos alunos. Isso é feito por meio de atividades próprias dos cursos a distância, como fóruns de discussão, testes online e atividades extras, que são em quantidade maior que nos cursos presenciais.

2. A avaliação do EAD apresenta falhas porque algumas tarefas, como testes de múltipla escolha, são corrigidas automaticamente por um sistema, e não pelo professor

MITO: O EAD permite uma maior personalização no ensino que a educação presencial porque o aluno recebe orientação individualizada, diz Pulino. Ele acredita que o professor tradicional não tem condições para comentar uma prova e dar retorno de rendimento para cada um de seus alunos em apenas 50 minutos de aula. "Já no EAD, o aluno tem a supervisão do professor e de tutores. Além disso, os testes de múltipla escolha não são o único meio de avaliação. O tutor de EAD acompanha regularmente os avanços do aluno no curso, e interfere quando ele não faz exercícios, não participa de fóruns ou não dá retorno", comenta Pulino.

3. Cursos idealizados e formatados somente com videoaulas são ruins

VERDADE: Apesar de exemplos bem-sucedidos de tutoriais e aulas em vídeos, como a Khan Academy para os alunos da educação básica, cursos mais complexos perdem qualidade se forem dados apenas com a exposição de vídeos e animações que explicam o conteúdo escolar. "O melhor formato é aquele baseado em "comunidades de aprendizagem", com interação entre alunos e com professores", diz Pulino.

4. Não dá para comparar curso a distância com curso presencial porque são duas metodologias de ensino completamente diferentes

VERDADE:  "Podemos comparar a aprendizagem (domínio de uma competência, uma habilidade ou um conhecimento), mas não a forma pela qual ela foi adquirida, que pode ser presencial, a distância ou mista", diz Xanthopoylos. "O que podemos afirmar é que a internet, e principalmente a chegada da Web 2.0 com as redes sociais, trouxe uma nova dimensão de comunicação que permitiu alavancar nossa vida pessoal e profissional e a formação escolar. Esse fenômeno é irreversível e tem revolucionado os processos pedagógicos, sem prejuízo nos resultados da aprendizagem quando comparados com os métodos tradicionais."

5. O desempenho de um estudante de EAD pode ser falsificado porque existe a possibilidade dele colar nas provas ou colocar outra pessoa para fazer o seu trabalho

VERDADE EM PARTE: "Se o aluno fizer a avaliação pelo computador, sem controle ou acompanhamento, é óbvio que poderá falsificar um exame. Por isso que, em cursos certificados ou diplomados no EAD, as provas são realizadas em polos de forma presencial e com monitoramento e controle, como exige o MEC (Ministério da Educação)", lembra Xanthopoylos. De acordo com ele, a cola só ocorrerá se o sistema de controle for falho, o que vale tanto para os cursos EAD quanto para os presenciais.

6. Alguns professores de cursos presenciais e o mercado de trabalho têm preconceito contra o EAD

VERDADE: "Hoje vale essa máxima. O preconceito parte da ignorância, da falta de conhecimento de como funciona o EAD. Não há outra explicação", comenta Pulino. "Por sorte, há professores do método presencial que procuram ferramentas online para melhorar o ensino", diz. A coordenadora adjunta da Universidade Aberta do Brasil da UFSC acrescenta: "Os professores que vêm trabalhar com ensino a distância acabam mudando a tática pedagógica que era adotada em sala de aula porque percebem que o mesmo material não funciona no EAD. O ensino a distância não tem lugar para improvisação, as atividades são pontuais."

7. O ensino a distância é para quem interrompeu os estudos e não concluiu um curso superior

EM PARTE: "Hoje o grande lance do ensino a distância é a possibilidade dada à universidade pública e à privada de sair de sua esfera e atingir municípios distantes e menores que jamais terão uma instituição de ensino superior de qualidade. Ainda existe o preconceito contra a aprendizagem remota, mas isso está cedendo e a média de idade dos alunos, entre 30 e 40 anos, tende a baixar no futuro", opina Cerny.

8. O aluno de EAD pode ficar desmotivado a estudar por não ter professores em cima dele

MITO: "Em muitos casos, ter um professor em cima da gente é pior. A motivação do aluno vem da integração com outros alunos. Eles podem estudar e tirar dúvidas sozinho ou em grupo. Além disso, há os polos presenciais da graduação a distância. É lá que o aluno presta contas se estudou ou não aos tutores, que são formados na área de conhecimento do curso e que esclarecem e checam os pontos da matéria que os alunos não assimilaram", explica Cerny.

9. Há muita distração para quem estuda em um computador

MITO: Um bom curso de EAD é estruturado com estratégias e atividades que prendem a atenção do estudante, e não o contrário, comenta Cerny. "É claro que um desvio, como para as redes sociais, pode ocorrer com muita facilidade. Mas se o aluno não cumprir o que é exigido, o tutor intervém. Se o aluno não faz uma atividade, o tutor entra em contato. Há muitas técnicas de ensino para manter a atenção dos alunos nos estudos", diz Cerny.

10. O ensino a distância é para alunos que não têm tempo e querem tirar um diploma sem muito trabalho

MITO: "O ensino a distância proposto por instituições de ensino competentes pode requerer muito mais trabalho do que em uma sala de aula presencial. Para que você assimile o conhecimento, tem de se programar, ter disciplina, assumir o compromisso de estudar com autonomia, gerenciando seus horários. Para aqueles que entram em um curso qualificado, saibam que terão de trabalhar bastante para obter o diploma", fala Guibert.

11. Preciso de um computador muito bom para acompanhar um curso de EAD

MITO: O nível de conhecimento em informática é básico, e o computador precisa ter configurações mínimas com um navegador de internet, pacote Office ou similar (BrOffice), programas para abrir arquivos em PDF e rodar vídeos, além de uma conexão de internet a partir de 500kbps para assistir a videoaulas sem pausas e interrupções. Todos os computadores mais recentes vêm com essas funções, mas, caso haja dúvidas, a instituição de ensino dá orientações ao aluno.
completahttp://educacao.uol.com.br/noticias/2013/03/20/especialistas-esclarecem-11-mitos-que-rondam-o-ensino-a-distancia.htm

Educação a distância exige nova postura dos professores

“Como ser um bom professor online se ainda temos em mente um modelo anterior no qual cabia apenas ao mestre ensinar?"

Um ou dois tempos de aula. São 50 minutos, ou até quase duas horas, sem intervalos. Lá na frente da sala, em destaque, o professor. Que fala, quase sempre muito e de forma intermitente, numa retórica sem direito a réplica. Na prática, incorpora a figura clássica de único detentor do saber, sem abrir brechas para contestações, debates ou interrupções por parte dos alunos. Felizmente, cada vez mais há menos espaço para professores assim, até no ensino presencial. O que dizer, então, dos mestres que atuam na educação a distância?

“Costumo falar sobre o perfil do professor de cursos online. E tenho sido questionada também sobre o papel do aluno. Parece óbvio, mas, se a prática docente online fez surgir um novo professor, isso se deu porque há um novo aluno. Além de novas formas de se relacionar com o conhecimento”, diz Máira Pereira, psicóloga e coordenadora acadêmica de Tutoria do Ibmec Online. Segundo a especialista, nesses cursos, o aluno deve atuar como “buscador” do autodesenvolvimento, tomando para si a responsabilidade por cumprir a agenda de estudos e atividades. O que, de forma alguma, reduz a importância do professor. Mas altera o foco de sua atuação.

“Como ser um bom professor online se ainda temos em mente um modelo anterior no qual cabia apenas ao mestre ensinar? Como mediar de fato a aprendizagem online se não há comunicação entre alunos? Sabemos que a motivação é uma força intrínseca e que se traduz em comprometimento e trabalho colaborativo. Somente a metodologia baseada em interação e em colaboração coloca o aluno no centro do processo, firmando assim a imagem do professor como um companheiro e o orientador dos estudos”, afirma ela.

“O acesso e a participação dos alunos são monitorados e acompanhados pelo olhar atento dos professores online. Caso o estudante deixe de acessar o curso por mais de uma semana ou não participe de atividades propostas, é acionado para que se identifiquem as causas reais do seu afastamento e se ofereça apoio”, explica Máira sobre o funcionamento dos cursos EAD do Ibmec, lembrando que, com base nas ferramentas de atividades e acompanhamento, a modalidade permite uma avaliação mais próxima do aluno. E bem mais detalhada do que a verificada no modelo presencial.

Diretor de Ensino a Distância da Estácio de Sá, Pedro Graça destaca o papel fundamental do professor na EAD, como mediador de todo processo de aprendizagem. “Nós entendemos, na universidade, que a tecnologia não é o diferencial, e sim o ser humano. Bons professores e conteúdo criado pelo conteudista resultam numa boa estrutura de curso. Quanto à tecnologia, sempre vai surgir algo novo e todos vão querer usar. O que prende a atenção do aluno em EAD, eu acredito, é a habilidade do professor em usar a tecnologia disponível, e não a tecnologia em si. Do mesmo jeito que a tecnologia pode ajudar, se mal utilizada pode prejudicar. E aí você vira um multiplicador de coisas ruins”, alerta.

E diversas são as possibilidades de atuação do educador no ambiente virtual de aprendizagem. “Temos o professor conteudista, ou professor autor, que trabalha com um designer instrucional. Ele vai modular o curso para a internet, para a realidade a distância. Esse professor conteudista não necessariamente é um professor que vai acompanhar a turma, que chamamos de professor online, tutor. Alguns profissionais se encaixam nas duas funções e, além de serem bons conteudistas, são bons mestres online. E, por fim, temos o professor de estúdio, que é teletransmitido, e tem dinâmica mais próxima do presencial do que do próprio professor online”, explica Pedro Graça.

Com atuação nos cursos a distância do Grupo Educacional Uninter, formado pela Facinter (Faculdade Internacional de Curitiba) e Fatec Internacional (Faculdade Tecnológica Internacional de Curitiba), Benhur Gaio é taxativo ao definir o perfil do professor que atua na EAD. “O educador tem que assumir o papel de construtor, lapidador de ambientes e metodologias que propiciem um aprendizado dinâmico. Seu papel será o de estimular a colaboração entre os alunos no processo de aprendizagem. Só assim o resultado é satisfatório”, avalia.

Uma das precursoras da EAD no Brasil, Dênia Falcão é coordenadora de Avaliação Institucional da UnisulVirtual, braço da Unisul, localizada em Santa Catarina. Ele vê aspectos práticos bem positivos na atuação em cursos a distância. “A maioria de nossos professores prefere atuar na EAD, e não no presencial. Hoje, em muitos locais, o professor enfrenta a seguinte situação: o aluno senta-se na porta da sala, com o pé no skate. Isso acontece sobretudo em instituições particulares, onde rola sempre a reação do ‘eu estou pagando’… É uma situação difícil, onde o professor acaba refém dentro da sala de aula. O fato de ser a distância o livra desse tipo de situação”, pondera ela.

Se, por vezes, livra os professores de situações de agressividade ou constrangimento em sala de aula, a EAD não traz ganhos salariais à categoria. No Rio de Janeiro, por exemplo, o salário máximo que se tem notícia, pelo menos extra-oficialmente, é de R$2.500. E somente podem chegar a esse valor professores-doutores que trabalhem com pós- graduação a distância e ainda acumulem a função de autores. No geral, os vencimentos variam de R$20 a R$100 a hora/aula. O que significa, por mês, até R$1.200 para um professor de curso superior a distância. Estes números caem quando os tutores não apresentam boa titulação.

http://ead.uepb.edu.br/noticias,288

quinta-feira, 21 de maio de 2015


O  preconceito contra a educação a distancia é um preconceito baseado na ignorância e no retorno negativo de muitos curso na modalidade Ead,  penso que apesar de ser um curso que tem um potencial de atingir as massas e promover o desenvolvimento do país  ainda tem a sua qualidade muito fraca.